Revigorar o comércio e o turismo em Macedo de Cavaleiros

 

Auscultar os problemas e anseios do comércio e do turismo para trocar ideias e ilações a fim de melhorar estas áreas no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Este é o intuito do candidato independente, Rui Costa, que conta com o apoio do CDS-PP às autárquicas de outubro.

Falar com Macedo e ouvir intervenientes da área do comércio e do turismo foi o primeiro passo de um ciclo de debates que o candidato vai realizar até ao mês de julho.

Considerando imprescindível uma revitalização, Rui Costa salienta a pertinência em debater estes setores.

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“Este tema foi escolhido para ser o primeiro de alguns temas que até julho vão acontecer no sítio de conferências intituladas “Falar com Macedo”. Neste caso vamos ouvir o comércio e o turismo e haverá outros temas até julho que irão aparecer para debater com as pessoas, trocar ideias.

“Durante esse debate vão surgir certamente novas ideias e novas propostas para um futuro melhor em Macedo. Para esta conferência convidei todos os comerciantes de Macedo a estarem presentes, a trocarem ideias connosco. Haverá outros temas e as pessoas serão convidadas a partilhar connosco essas ideias”, explica.

Rejeitando qualquer coligação e sem adiantar linhas estratégicas à sua candidatura, Rui Costa adverte para a importância vital de dinamizar e dar vida ao comércio e ao turismo no concelho.

E deixa para julho a revelação do seu programa eleitoral.

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“Vai surgir uma proposta minha que será apresentada em julho. Neste momento quero ouvir as pessoas, falar com as pessoas, enriquecer-me com o conhecimento e as opiniões das pessoas. Em julho vou apresentar as propostas concretas para todas as áreas. Faço isto para quando apresentar o meu programa eleitoral, fazer constar todas estas necessidades que vamos ouvindo”, esclarece o candidato.

O convidado de honra para este debate, foi o Eurodeputado, Nuno Melo, e vice-presidente do CDS-PP.

O deputado enfatizou o valor da agricultura, do comércio e da indústria na fixação da população e frisou que é obrigação do poder locar gerar condições de empregabilidade.

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“Neste momento a taxa de execução do PRODER está em 62%, estamos 2% acima da média da União Europeia, o que significa que não devemos desanimar com as más notícias, devemos tentar fazer melhor mesmo perante a crise e este é um exemplo de que mesmo com a crise se pode fazer muito, pode-se fazer mais, pode-se fazer melhor. Não significa que do ponto de vista do comércio não haja muito a fazer. Há muita coisa que se pode fazer com o comércio nos nossos concelhos, até em colaboração com as associações comerciais, industriais mas não só. A primeira tarefa do poder local está no comércio”, frisa.

Nuno Melo é dogmático ao dizer que o emprego está nas microempresas.

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“É obrigação do poder central e local criar condições para que se gere emprego. Onde está esse emprego? Está nas pequenas e médias empresas a começar, mas antes disso está nas microempresas. Durante muito tempo ouvimos falar nos cursos virados para as pequenas e médias empresas quando nos esquecemos que a maior parte das empresas que temos são microempresas e no seu conjunto significam muito emprego e a criação de muita riqueza. A autarquia deve estar do lado de quem na sua terra insiste em criar essas microempresas, uma, duas três, cinco pessoas, mas que representam atividade económicas significativas”, realça.

Declarações, à margem do primeiro debate aberto realizado pela candidatura independente com o apoio do CDS-PP às autárquicas de outubro.

Confirmados como adversários à corrida eleitoral em Macedo de Cavaleiros tem Duarte Moreno pelo PSD e Rui Vaz pelo PS.

Escrito por Onda Livre