A economia social é a estratégia para a sustentabilidade dos territórios do interior do país.
Segundo o Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social é a única que não fecha portas e não vira costas à população.
Visando o combate à desertificação, assegurando postos de trabalho e criando novas oportunidades de emprego, Marco António Costa é imperativo ao afirmar que é através na economia social que está a âncora para a coesão territorial.
“Esta economia social não se deslocaliza, não fecha portas e não vira costas. A economia privada, e se for preciso muda de continente à procura do lucro. Esta mantém-se fiel às comunidades e é uma âncora do território. Hoje, principalmente nas zonas interiorizadas do país, o principal empregador são as instituições de economia social, que são uma âncora para a coesão territorial e social”, afirma.
É na economia social que deve assentar a promoção e fortalecimento do tecido constituído por instituições particulares de solidariedade social, misericórdias, e associações de desenvolvimento local.
Marco António Costa que esteve de passagem pela região transmontana elogiou a Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, a qual considerou um exemplo de economia social.
“Em Portugal durante muitos anos valorizou-se apenas a economia pública e privada. Esquecia-se sempre a economia social, aquela que congrega instituições, misericórdias, cooperativas, fundações. E hoje é um grande empenho do governo favorecer a economia social, que é promotora dessas economias.
“Gera empregabilidade, na Santa Casa de Macedo trabalham 107 pessoas e isso significa que é uma mais-valia fundamental para a qualidade de vida destas comunidades”, frisa.
A economia social e as entidades que a representam são para o ministério da Solidariedade Segurança Social, o antídoto para inverter a desertificação do interior do país.
Escrito por Onda Livre