Quem se deslocou hoje ao serviço de Finanças bateu com o nariz na porta.
As repartições estão em greve contra o encerramento de serviços e contra algumas questões relacionadas com os vínculos e com a progressão na carreira.
Começou hoje a greve dos trabalhadores dos impostos, que se estende até ao próximo dia 23.
Este “encerramento generalizado” dos serviços de finanças e alfândegas para manifestar desagrado face às medidas do governo causou surpresa a quem hoje se dirigiu à repartição das finanças de Macedo De Cavaleiros.
Prevê-se que o impacto desta paragem esteja assegurado, pois termina amanhã, dia 20, o prazo de “perdão fiscal” concedido pelo governo às empresas e particulares com dívidas às finanças e à segurança social que as regularizassem até à data-limite imposta.
Apesar de entenderem e concordarem com os motivos, os contribuintes dizem que esta greve lhes veio causar constrangimentos.
As consequências deste protesto podem ser ainda agravadas porque o sistema informático relativo às coimas ligadas com a regularização de dívidas fiscais não está a funcionar desde que o programa está em marcha, ou seja, início de Novembro, e é necessária a introdução manual de alguns dados.
Relembro que a greve das repartições das finanças e alfândegas começou hoje, e irá prolongar-se até dia 23, próxima segunda-feira.
Escrito por ONDA LIVRE