O presidente da Distrital do PSD diz que não percebe a posição do presidente da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes em relação ao desafio que lhe lançou para os autarcas estarem unidos na defesa da Urgência de Macedo de Cavaleiros.
Américo Pereira reagiu dizendo que cabe ao líder distrital e aos deputados do PSD contestar esta medida do governo.
José Silvano garante que os social-democratas estão já a contestar esta medida, mas lembra que só isso pode não chegar para evitar que este serviço encerre.
“O que eu disse e repito é que não chega uma estrutura partidária e os deputados eleitos pelo PSD que pertencem ao partido do governo, que independentemente de contestarem esta medida, o que eu disse é que isto pode não chegar. Oxalá que chegue. Se chegar eu como presidente da Distrital farei tudo para que a Urgência de Macedo de Cavaleiros não encerre”, assegura o líder do PSD no distrito de Bragança.
José Silvano não tem dúvidas que o papel dos autarcas é fundamental para defender os serviços da região. E dá mesmo o exemplo do encerramento da Maternidade de Mirandela, como consequência da desunião dos municípios. “Já o estamos a fazer, inclusive com reuniões do próprio governo de sensibilização para que não encerre. Mas por experiência anterior, os autarcas são muito importantes e têm a legitimidade da defesa dos serviços da sua região e do seu concelho. E existindo a CIM existe aqui uma união entre autarcas que noutra altura não havia”, lembra José Silvano, acrescentando que “quando se encerrou a Maternidade de Mirandela apesar da Federação do PS estar contra esse encerramento ela encerrou, porque os autarcas se dividiram, uns apoiaram Bragança, outros Mirandela e outros não apoiaram nenhum, porque não era com eles”.
O líder distrital do PSD a garantir que está já a contestar o encerramento da Urgência de Macedo de Cavaleiros e a apelar mais uma vez aos autarcas para se unirem na defesa deste serviço de Saúde.
Escrito por Brigantia (CIR)