Foram apresentadas 18 candidaturas ao PRODER para intervenções de emergência na sequência do incêndio que deflagrou em Julho em Picões, no concelho de Alfândega da Fé, e alastrou aos concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.
O director regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, sublinha que a prioridade é a conservação dos solos e das linhas de água.
“Nós estamos a falar em tudo aquilo que tem a ver com a estabilização de emergência pós-incêndio e portanto tudo quanto sejam coisas relacionadas com as redes hidrográficas, com a redução dos impactos erosivos, como erosão de encostas, tratamentos dos taludes, consolidação de margens, a desobstrução de leitos e ainda a recuperação de algumas culturas que também estão contempladas”, realça o director regional.
O incêndio destruiu vários hectares de culturas, como é o caso de olivais e amendoais, mas ainda não há uma linha de apoio para repor estas culturas.
“Neste momento nós não estamos ainda a fazer a recuperação do potencial produtivo relacionado com culturas, nós estamos apenas a fazer a estabilização de emergência. A questão das culturas ainda vai ser vista em projectos futuros. Vamos ainda avaliar em que termos é que os projectos que ainda estavam em execução e que foram subitamente interrompidos pelo incêndio. Nós para isso ainda estamos a fazer contas”, afirma Manuel Cardoso.
Os 18 pedidos de apoio ao PRODER foram apresentados por freguesias e municípios dos quatro concelhos do sul do distrito afectados pelo incêndio.
As candidaturas vão ser analisadas durante o mês de Janeiro. Estão disponíveis 2,6 milhões de euros.
Escrito por Brigantia (CIR)