Lamalonga saúda com cantares de Reis

 

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<<Foi com este cantar afinado que um grupo de habitantes da freguesia de Lamalonga percorreu as ruas e tocando em procissão, cantaram às portas das casas>>

Hoje é dia de Reis, mas o fim-de-semana ficou marcado pelo cantar das janeiras por todo o concelho de Macedo de Cavaleiros.

Na freguesia de Lamalonga, a festividade foi assinalada com uma arruada pelas diversas aldeias que a integram.

Um grupo de cerca de trinta pessoas saudou a entrada do novo ano cantando porta à porta.

A presidente da Junta de Freguesia, Isilda Honrado quis, desta forma, reavivar a tradição e levar alegria à casa dos habitantes.

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“As pessoas ficam muito contentes.

Fomos a Argana, e hoje lá pessoas que se comoveram muito, e acompanharam-nos na arruada.

Penso que estamos a conseguir levar alegria a casa das pessoas.

Temos um professor de música, que dá aulas aqui em Lamalonga. Perguntamos-lhe se queria participar. Ele disse que sim, e falou com os meninos.

Falámos com várias pessoas, elas aceitaram. E aqui estamos.”

 

O cantar dos Reis passou por Fornos de Ledra, Vila Nova das Rainhas, Argana e culminou na sede de freguesia, em Lamalonga.

Um efeméride que, Isilda Honrado quer dar seguimento em futuros anos.

 

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“Penso que para o ano vai ser ainda melhor. Queremos não só esta iniciativa, mas mais.

Temos muitas ideias, e esperamos concretizá-las. E que as pessoas nos apoiem também.

Abrem-nos a porta e acompanham-nos. Principalmente em Argana ficamos muito contentes, onde as pessoas nos acompanharam pelas ruas. “

Betina Gonçalves abriu as portas de sua casa para deixar a alegria dos cânticos entrarem e ressalva a importância desta tradição na vida e na solidão de algumas pessoas.

 

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“Os habitante são bem menos do que outrora.

Isto é a alegria das pessoas. Há muitos idosos, que estão sozinhos em casa.

As festas já terminaram, e os familiares regressaram a casa.

É uma maneira de animar essas pessoas.”

A freguesia de Lamalonga a recuperar a tradição dos cantares dos Reis e assim, a revitalizar a memória cultural do povo.

 Escrito por ONDA LIVRE 

 

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