A rádio, uma companheira imprescindível

No dia em que se assinada o Dia Mundial da Rádio, fomos para as ruas saber se ouvir rádio ainda é um hábito.

 As respostas transmitem-se pelas ondas hertzianas do som da rádio, que ainda é uma companheira da qual não prescindem.

Para alguns, a rádio está muito presente. Em casa, no trabalho ou em viagem, fazem-se acompanhar de alguma frequência.

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“Eu oiço. Quando chego aqui, todos os dias, a primeira coisa que faço é ligar o rádio.

É uma companhia. Vai-se sabendo as novidades, vai-se falando. E é uma companhia, de facto.

Tenho o hábito de ouvir rádio. Gosto da rádio.” – contou António Reimão.

“Costumo ouvir rádio em casa, na Nogueirinha. Oiço na Onda Livre.

É uma companhia. ” – disse Maria Alice Lobreiro na nossa conversa.

“Todas as manhãs oiço. Em casa, e no carro às vezes.

Gosto de ouvir os Discos Pedidos, e de tudo um pouco. É uma companhia, quando estamos na solidão. Nunca liguei, mas gosto de ouvir.

E é bom para os emigrantes, que tenho um filho por lá.” – partilhou Maria Alexandrina Canteiro.

“Quando vou no carro, essencialmente. Só em viagens.

É uma boa companhia, seja ela qual for a rádio. Costumo ouvir música.

Em casa não tenho por hábito ouvir rádio, raramente.” – é a que diz Mateus Vaz.

 

Todavia, o meio de comunicação que outrora unia famílias inteiras à sua volta passa agora ao lado de alguns, que se renderam à caixa mágica da televisão.

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“Não costumo ouvir rádio. Não tenho por hábito.”

“Costumo ouvir pouco. Não é um habito ouvir. Só às vezes em casa um pouquito, quando a televisão se estraga. É um recurso a rádio.”  – comenta Beatriz Fernandes.

 

António Reimão e Maria da Piedade continuam a dar preferência à rádio. Já Mateus Vaz rendeu-se à televisão.

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 “Assim diariamente, prefiro a rádio. Televisão, mais à noite.

Na rádio gosto de quase tudo. Gosto da boa música quando é hora para isso. Gosto das notícias. Gosto quando a rádio está em cima dos acontecimentos e dá as notícias boas e más.”  – disse ainda António Reimão no decorrer da entrevista.

“Para mim, ainda gosto mais da rádio. Porque dá coisas importante e da nossa região.” – Diz-nos Maria da Piedade.

“Para notícias prefiro a televisão, porque estamos em contacto visual com aquilo que se está a passar.” – confessa Mateus Vaz.

As novelas radiofónicas, dos anos 50 e 60, eram acompanhadas por muitos ouvintes, e são recordadas com sorrisos.

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 “Ah! Sim! “Simplesmente Maria”! – recorda Maria Alexandrina entre risos.

“Sim, ouvia sempre.” – também Maria Alice Lobreiro se lembra desses tempos.

Os nordestinos continuam a ter a rádio como companhia e como hábito.

O Dia Mundial da Rádio assinala-se hoje, dia 13 de Fevereiro. Celebra-se desde 2012, e a data foi escolhida por ter sido a 13 de Fevereiro que a United Nations Radio emitiu, pela primeira vez, um programa em simultâneo com seis países.

Por Portugal, a telefonia está enraizada desde os anos 30, e continua a fazer as delícias de muitos.

Hoje celebra-se o dia desta caixinha mágica que nos leva diariamente até aos nossos ouvintes e os traz até nós.

É por eles e para eles que os profissionais de rádio dão voz, com um sorriso no rosto e uma palavra amiga àqueles que são a nossa razão de existir… os ouvintes.

Escrito ONDA LIVRE

 

 Escrito por ONDA LIVRE