Feira do Mel a marcar posição ano após ano

O mel foi rei este fim-de-semana por Macedo de Cavaleiros e nem a abelha que é rainha lhe tirou o destaque.

Com mostras de produtos de todo o país, a IV Apiocasião correu de feição e deixou água na boca aos expositores que marcaram presença, pois prometem voltar nas futuras edições.

De Amarante veio Carlos Gonçalves que, apesar de ser assíduo noutras feiras do concelho foi estreante na Feira do Mel.

Saúda a organização pelo evento e quer ver o certame continuar a crescer.

microfone

“Vale a pena, é uma forma de divulgar.

Às vezes não retiramos destas feiras o sumo que desejaríamos, mas semeamos.

Na minha terra, como em Trás-os-Montes, costuma-se dizer que do Marão para lá mandam as pessoas de Amarante, do Marão para cá mandam os transmontanos. E costuma-se dizer que quem não semeia não colhe.

Acho que uma das coisas fundamentais é divulgar, fazer conhecer. Eu aqui nesta terra não tenho clientes, tenho amigos.

Acho que corrigindo algumas coisas iremos certamente encontrar a forma de que esta feira seja grande. E que Macedo de Cavaleiros continue a ser pioneiro nas coisas.”

 

Inês Seixas, de Bragança é repetente nesta feira e o saldo é positivo.

 

microfone

“Para já está a correr benzinho, nem que seja pela divulgação.

Tudo derivado do mel. Temos sabonetes, o próprio mel, o pólen, frutos secos com mel, favo de mel, licor de mel… Muita coisa!”

Nem só de mel se faz o certame e Aldina Cabeço, da freguesia da Amendoeira é dona de um fumeiro invejável, fruto do suor das suas mãos, e parabeniza a organização.

microfone

“Temos a alheira normal, a de caça, o botelo, o salpicão, a bucheira, a linguiça, o azedo… O chouriço doce já acabou.

Temos uma morcela, o azedo, que é feito do a partir do interior da alheira normal, para assar no forno.

Temos as nossas compotas. O famoso vinho de Vale Pradinhos que faz parte da nossa mobília, anda sempre connosco.

E depois temos estes queijinhos de Bornes, o Terrincho, e tenho o folar.

Tudo feito por mim e pelo meu filho.

Temos uma unidade artesanal na Amendoeira e temos uma lojinha aqui em Macedo, tudo feito por nós.

Não posso queixar-me muito. Eu é só o segundo ano que faço. Mas nem que a gente viesse não fizesse negócio, merecem a nossa presença porque são pessoas com iniciativa. Estão mesmo de parabéns. Acho isto mesmo maravilhoso.”

Francisco Rogão, membro da organização traça um balanço positivo e frisa que é as portas do certame são já internacionais.

microfone

“Esta edição da Feira Do Mel correu muito bem.

Estamos satisfeitos. Correu bem a nível de colóquios, de stands, de espetáculo graças à Rádio Onda Livre, e obrigada também a vocês pela colaboração.

Correu bem graças aos Confrades da Confraria do Mel. Correu bem o concurso de fotografia e do mel.

Temos mel também de Espanha. Temos aí um apicultor espanhol.

Temos mel de Almada, de Lisboa, de Sintra, de Boticas, de Chaves, de Mirandela, de Macedo de Cavaleiros e de Bragança.”

Pelo certame passou gente de todo o país e das regiões insulares.

A V edição é já uma certeza.

 

microfone

“Os visitantes ontem, a nível de apicultura, vieram do país todo. Alguns das ilhas e muitos de Espanha.

Mas o pessoal de Macedo aderiu em força e temos que agradecer também.

A próxima edição está garantida. Convidamos já toda a gente para a V Apiocasião.”

A IV edição da Apiocasião fechou portas com um saldo positivo.

A organização esteve a cargo do Projeto Laços, Macmel, Confraria do Mel e Associações de Apicultores da Serra de MonteMé.

 

Escrito por ONDA LIVRE