Contas da Águas de Trás-os-Montes não reúne concenso

O relatório de contas de 2013 da empresa águas de trás de montes e alto douro foi aprovado ontem embora com os votos contra e abstenções de todos os autarcas.

O resultado da votação foi minimizado pelo presidente das Aguas de Portugal; Afonso Lobato de Faria, que reconheceu entretanto que o sistema transmontano “é deficitário por natureza”, daí a necessidade de agregação com outros sistemas do Norte para que a tarifa em alta consiga baixar.

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Quanto ao processo da verticalização da água, o presidente das Águas de Portugal defende que dará a possibilidade de ser criado um sistema com mais valias para o consumidor

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A verticalização da água não está a ser um processo fácil, com autarcas muito cépticos quanto aos ganhos das autarquias e das populações, havendo mesmo quem apelide esta proposta como  “insultuosa” pedindo um novo modelo. Afonso Lobato de Faria compreende as eventuais saídas das autarquias do sistema, mas sublinha que a proposta das Aguas de Portugal é “séria e com um modelo igualitário”

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Quanto às dívidas das autarquias para com as Aguas de Trás-os-Montes e Alto douro, o presidente do Grupo Aguas de Portugal diz que os acordos de pagamento existentes são resultado da cooperação entre a empresa e os municípios

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Afonso Lobato de Faria garantiu ainda que a privatização das águas “não está no horizonte do Governo”.

 

 Informação CIR