Novas achas na luta pela presidência da AFB

A Direção da Associação de Futebol de Bragança ainda em funções, liderada por Jorge Nogueira, veio responder publicamente, sob a forma de comunicado, às declarações de António Ramos, que venceu a corrida às eleições para a presidência da AFB, há quase 10 meses.

Nesse comunicado pode ler-se que as “mentiras e calúnias, atentórias do bom nome dos elementos que compõem a Direção e restantes membros dos Órgãos Sociais da AFB”, impostas por António Ramos não podem ficar sem resposta.

Diz esse mesmo comunicado que a Direção em poder, bem como os seus Órgãos Socais, têm desenvolvido a atividade da AFB “com absoluta integridade, isenção e retidão”, tratando os clubes de forma equitativa, sem olhar à opção de voto.

O calendário tem sido cumprido, diz a Direção, apesar de alegadas tentativas de boicote por parte de António Ramos junto de alguns dos clubes.

Consideram ainda “ilegal e irresponsável” ceder a cadeira a António Ramos, que venceu as eleições a oito de junho do ano passado, pois dizem que não há, até à data, uma decisão definitiva quanto à providência cautelar de impugnação judicial ao ato de sufrágio que interpuseram, nem existe nenhuma notificação do Tribunal para lhe dar pose.

Quanto ao trabalho realizado até agora pela equipa de Jorge Nogueira, para além dos campeonatos masculinos de femininos de futebol e futsal, frisa também o comunicado que se procedeu “à redução das taxas de jogos e harmonização do apoio nas deslocações no âmbito nacional”. No final da época será atribuído um subsídio compensatório de formação, destinado às camadas jovens.

A atual Direção pensa que só a “ânsia de poder” da lista B, que derrotou Jorge Nogueira nas urnas, pode justificar aquilo que classificaram como “desnorteada verborreira disléxica e despropositada” das intervenções públicas do seu representante máximo, António Ramos.

A guerra pela presidência da AFB sem fim à vista.

Em comunicado, a Direção em funções, liderada por Jorge Nogueira, exaltou o trabalho que têm realizado, e declarou que não existe, ao contrário do afiançado por António Ramos no mês de fevereiro, que haveria uma notificação do Tribunal para que o dia da passagem do poder fosse agendado.

 

Escrito por ONDA LIVRE