Sessão de esclarecimento sobre o novo Quadro Comunitário, a sua estrutura e as suas linhas de financiamento serviu para expor as preocupações dos agentes do concelho, no que toca em particular à agricultura e à fixação de população.
Decorreu ontem, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.
Para toda a região norte estão previstos cerca de 3 mil milhões de euros neste Quadro Comunitário 14-20, sem que se especifique um valor a atribuir a Trás-os-Montes e Alto Douro ou aos nove concelhos que fazem parte da CIM.
Se o anterior Quadro visou a construção de infraestruturas, este que se estende até 2020 está voltado para a sua potencialização bem como das PME, diz Henrique Vieira, consultor da francesa Capgemini, que está a apoiar a CIM na elaboração do seu Plano Estratégico.
A agricultura e a escassez populacional foram temas amplamente debatidos.
Henrique Vieira diz que essas preocupações são transversais a toda a região, que procura soluções para prolongar os efeitos dos possíveis investimentos.
O presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, diz que é importante que os setores da região trabalhem em rede, para que mais facilmente se detetem as carências mais proeminentes.
As questões relacionadas com a produção agrícola e com a fixação de população na região são preocupações transversais aos concelhos que compõem a Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes, e que os agentes locais querem ver expostas no Plano Estratégico definido para o Quadro Comunitário de Apoio 14-20.
Ontem, em Macedo de Cavaleiros, numa sessão de esclarecimento sobre o novo Quadro de Apoio, foram os temas mais focados.
Recordo que estão previstos 3 mil milhões até 2020 para toda a região norte, sem um valor específico para Trás-os-Montes.
Escrito por ONDA LIVRE