Empresas agarram-se à internacionalização

Há empresas da região que viram na internacionalização a oportunidade para crescer em época de crise.

É o caso da Factoryplay, que fabrica insufáveis para diversão e publicitários.

Esta empresa  já conseguiu colocar produtos made in Bragança em 34 países de todo o mundo.

O director geral da Factoryplay, Pedro Santos, assegura que o facto de a empresa estar instalada no Nordeste Transmontano até é uma vantagem em termos de proximidade com a Europa.“O facto de a nossa empresa estar sedeada em Bragança, nomeadamente na questão no merca do Espanhol e até na questão do mercado francês, podemos dizer que até ajudou nesse posicionamento. Se pensarmos que estamos mais próximo da capital de Espanha do que da nossa capital”, realça o jovem empresário.Há cerca de dois anos no mercado, a empresa “+ Ervas”, sedeada em Alfândega da Fé, exporta praticamente a totalidade da produção de ervas aromáticas.Este é um projecto que nasceu com os olhos postos na internacionalização.

O gerente da “+ Ervas”, Tiago Relhas, garante que com persistência foi possível afirmar a empresa nos mercados externos.“Persistência, perseverança, e foi o querer estar lá. Isto significa que nós temos que nos dar a conhecer ao mundo e não esperar que o mundo nos venha conhecer a nós”, garante o empresário”, salienta Tiago Relhas.

O mercado internacional é também a aposta da empresa de distribuição farmacêutica de medicamentos de veterinária: A Novavet. Com sede em Bragança, esta empresa está em contra-ciclo.

O empresário Luís Afonso não tem dúvidas que foi graças à expansão para o continente africano que a Novavet consegue crescer em tempo de crise.“Temos vindo a empregar mais gente e estamos a crescer. Este ano, crescemos surpreendentemente. Nos primeiros quatro meses do ano aumentámos a facturação em cerca de 25 por cento, comparativamente com os meses homólogos do ano anterior. Na área internacional também temos tido crescimentos”, assegura Luís Afonso.

 

Escrito por Brigantia (CIR)