Rentabilizar as máquinas de rasto no combate a incêndios

Dotar os elementos de comando de mais conhecimentos e ferramentas para coordenar as operações com máquinas de rasto, durante o combate aos incêndios florestais.

É sobre este ponto que assenta a recente formação ministrada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil, que decorre nas instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros.

João Noel Afonso, comandante distrital da Protecção Civil de Bragança fala da importância desta acção de formação para aqueles que comandam o teatro de operações no combate aos incêndios florestais.

 

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“Esta formação visa, essencialmente, dotar os elementos de comando com capacidades para proceder à coordenação das máquinas de rasto nos incêndios florestais.

E, portanto, dotá-los de competências técnicas práticas para potencializar o seu máximo rendimento.

Nesta formação são lecionadas técnicas de rentabilização de combate aos incêndios florestais – direto, indireto ou paralelo. São alguns dos termos técnicos utilizados, combinando assim com os outros no teatro de operações.”

Em plena fase Bravo e com o Verão à porta o comandante perspectiva uma época complicada

Com componente teórica e prática, Noel Afonso frisa que as máquinas de rasto são ajuda essencial na hora de enfrentar um incêndio florestal.

E para usar em ataque inicial, ampliado e também na fase de rescaldo.

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“A formação tem dois momentos simples.

A primeira pelos conceitos teóricos. E um segundo momento em que esses mesmo conceito teóricos se irão por em prática no terreno e agilizá-la.
As máquinas de rasto têm sido uma mais-valia no combate aos incêndios. No nosso distrito é tido como uma referência porque já vem sendo utilizado ao longo dos últimos anos e fazem um trabalho complementar muito importante no combate. E é para usar após a deflagração do incêndio, quer em ataque inicial, quer em ataque ampliado.

E também depois na criação de perímetros de segurança e consolidação de rescaldos.

Por isso esta formação tem uma componente muito vincada no combate.”

Na formação, que se repete esta semana são utilizados três tipos de máquinas de rasto diferentes.

Noel Afonso sustenta que a segurança é a grande prioridade.

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“São as três topologias de máquinas diferentes. Tem a ver com a potência, com o tamanho, e também tentar dotar os elementos de comando de capacidade para analisar qual a máquina que se adapta mais a cada situação.

Esta formação das máquinas de rasto vem no seguimento de um planeamento que é feito para todo o ano, que vai terminar agora em junho. Depois entraremos na fase Charlie, que é aquela mais ativa, e é preciso formação para.

E especialmente em 2013/2014 houve outro incremento ao nível da segurança. E esta formação enquadra-se em todas essas questões.

Foi uma prioridade muito vincada da Autoridade Nacional de Proteção Civil para formação no âmbito da segurança, e este vem nesse seguimento.

Realço, ao longo deste último ano, foi sempre uma preocupação constante nas formações.”

Durante este mês, o número de operacionais de prevenção na fase Bravo é de 64 e os meios aéreos chegam ao distrito a 15 de Junho.

Na época mais crítica, a denominada fase Charlie entre 1 de Julho e 30 de Setembro, o distrito conta, ainda, com 208 bombeiros, mais 20 do que no ano passado, e um total de 473 operacionais.

Informação ONDA LIVRE