Novo modelo de regulação das tarifas de água e resíduos

 

A ERSAR que regularizar as tarifas de água e resíduos de forma a tornar estes serviços sustentáveis, o pode trazer alterações nos valores cobrados aos consumidores.

Para conhecer as normas do novo modelos de regulação desses sistemas, a Resíduos do Nordeste – Empresa Intermunicipal, que gere a recolha dos resíduos nos 12 municípios do distrito de Bragança e ainda Vila Nova de Foz Côa, promoveu ontem uma sessão informativa, em Mirandela.

O vogal do conselho de administração da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Carlos Pereira, diz que este regulamento prevê igualdade na estrutura tarifária e transparência.

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O director-geral da Resíduos do Nordeste, Paulo Praça, lembra que a empresa entrou na regulação voluntária há já três anos e entende que as tarifas podem não sofrer aumento para os consumidores e que passa pelas decisões políticas dos municípios mexerem nos valores.

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Paulo Praça admite que há alguma discrepância de valores das zonas de menor densidade populacional como é o caso da região transmontana.

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Também o autarca mirandelense, António Branco, está preocupado com o facto de não haver diferenciação das zonas de alta e baixa densidade, no entanto, considera que a Unidade de Tratamento Orgânico pode compensar o problema do tarifário.

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Ainda nada está decidido.

Agora os municípios vão avaliar o novo modelo de regulação das tarifas de resíduos e água, imposto pela ERSAR, e decidir se sobem ou descem o valor cobrado ao consumidor.