O encerramento de serviços tem um impacto maior no Interior do País. O alerta é do Secretário-geral da UGT.
Carlos Silva esteve em Bragança, no II Congresso da UGT, onde criticou os encerramentos de forma cega, que prejudicam as populações do Interior.
“Se dispensam trabalhadores então eles estavam nalguns serviços, então o que é que fizeram, fizeram uma optimização de recursos na opinião do Governo, mas que é algo que é nefasto para o País e sobretudo para o Interior.
O Governo quando está às vezes a encerrar aparentemente de forma cega está claramente a prejudicar as populações do Interior”, defende o líder da estrutura sindical. Neste congresso foi também eleita a nova presidente da UGT- Bragança.
Graça Patrício sucede a Matos Afonso no cargo e é a primeira mulher à frente das estruturas regionais da UGT. A precariedade no trabalho é uma das preocupações da nova representante da UGT em Bragança.
“É o caso dos professores, é o caso dos enfermeiros, de várias empresas, da banca, o caso do Millennium, que estão a fazer rescisões amigáveis por mútuo acordo e outras situações que vamos registar a partir de agora. Esta é uma região com poucas fábricas, mas temos vários serviços públicos que vão encerrar e que vão mandar as pessoas para o desemprego”, salienta Graça Patrício. Declarações no encerramento do II Congresso da UGT-Bragança, onde a estrutura sindical deixou bem vincado que a mesa das negociações é o seu principal campo de batalha.
Escrito por Brigantia (CIR)