O tribunal de Mirandela decretou 19 anos de prisão para o genro da professora aposentada que apareceu morta na Barragem de Bagauste, presa a uma pedra de 30 quilos, em Novembro de 2010.
O arguido, com 67 anos, foi condenado pelo crime de homicídio qualificado a 18 anos de prisão, pelo crime de profanação de cadáver a um ano de prisão e a um ano e meio de prisão pelo crime de detenção de arma proibida relativo ao produto tóxico que terá sido usado para matar a vítima.
A filha da idosa e uma amiga, também arguidas neste processo, foram consideradas inocentes, apesar do tribunal considerar que, “embora não fossem reunidas provas suficientes para as acusar, o tribunal está convencido da sua participação neste crime hediondo”, palavras do juiz.
Os três eram acusados dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver, por terem “engendrado” um plano para tirar a vida a Madalena Romano, professora aposentada de 72 anos, e dessa forma a filha (única herdeira), ficar com todo o património da vítima.
Os arguidos aguardaram em liberdade durante o julgamento, mediante o pagamento de uma caução de 275 mil euros.
Miguel Castro, agora condenado a 19 anos de prisão, saiu em liberdade enquanto a pena não transitar em julgado, a não ser que o ministério público solicite a sua prisão preventiva.
A defesa não falou aos jornalistas, nem esclareceu se vai recorrer.
Vários populares que assistiram à leitura, nomeadamente da aldeia de onde era natural a vítima, reagiram com insultos aos arguidos, já no exterior da sala de audiências.