A Comissão Política do PSD interrogou o Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, António Marçôa, sobre algumas medidas que vem sendo tomadas e que tem como denominador comum, as sucessivas manobras de esvaziamento do Hospital de Macedo de Cavaleiros.
Em comunicado manifestam uma “profunda revolta e injustiça” pelo facto de que desde que foi criado o Centro Hospitalar do Nordeste e seguido da criação da ULS do Nordeste se assista ao encerramento ou redução do horário de funcionamento de serviços aqui localizados.
A estrutura partidária enfatiza a “localização geográfica de que goza a cidade de Macedo de Cavaleiros, o que faz com que a população que recorre ao SUB seja não só proveniente deste concelho, como também de vários concelhos limítrofes (Alfândega da Fé, Bragança, Mirandela, Mogadouro e Vila Flor), gozando assim esta cidade de uma localização estratégica única na ULS do Nordeste e que em nosso entendimento a ULS do Nordeste e nunca valorizaram devidamente”, refere.
A secção política refere que, “a Unidade de Oncologia centralizada na UH de Macedo de Cavaleiros viu sair no final do mês de Junho a médica responsável e única que desempenhava funções a tempo inteiro nesta Unidade, não tendo a ULS do Nordeste emitido ainda qualquer informação acerca da sua substituição por outro profissional que possa desempenhar também ele funções a tempo inteiro nesta Unidade”, lê-se no documento, que refere ainda que, “a Unidade de AVC, também centralizada na UH de Macedo de Cavaleiros, viu ser integrado na escala global de urgência da ULS do Nordeste o seu médico responsável”.
Que serviços garante o gestor da saúde no Nordeste que não serão encerrados na UH de Macedo de Cavaleiros? Quando prevê o Conselho de Administração da ULS do Nordeste autorizar o médico de Medicina Interna a prestar apoio à SUB de Macedo de Cavaleiros? Porquê nunca medidas de reforço dos serviços ou de valências na UH de Macedo de Cavaleiros?
São algumas das questões expressas no comunicado e enviadas ao Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, António Coelho Marçôa.