Utentes “com a corda ao pescoço” sem medicina interna

Desde o início do mês de julho que o Serviço de Urgência Básica (SUB) do hospital de Macedo de Cavaleiros deixou de contar com o apoio da medicina interna, o que já tem reflexos negativos para quem tem que recorrer à urgência.

Recordo que agora, ainda que com um médico da especialidade de medicina interna presente, deixar de estar previsto que os serviços de urgência possam solicitar o seu auxílio, obrigando assim o utente a uma viagem até Bragança ou Mirandela para receber o mesmo cuidado que poderia ter em Macedo de Cavaleiros.

A Onda Livre falou com alguns casas de repouso do concelho para perceber de que forma estão a ser afetados.

Andreia Angélico é enfermeira na Casa de Repouso Vale o Bem Viver.

Nesta semana três idosos ao cuidado de Andreia tiveram que recorrer à SUB de Macedo. E foram todos encaminhados para Bragança.

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Andreia Angélico acrescenta que a todo o transtorno se junta o incómodo para os doentes, que se vêm obrigados a uma deslocação e que em caso de internamento regressam a Macedo de Cavaleiros.

 

 

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Em comunicado, a ULS Nordeste justificou esta decisão, entre outros fatores, com a necessidade da presença de um médico de medicina interna 24h na prestação de cuidados médicos na especialidade de Medicina Interna, nos Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) de Bragança e de Mirandela.

Agora, passam os médicos de medicina interna a estar escalonados entre os três hospitais, de Mirandela, Bragança e Macedo de Cavaleiros.

A Comissão Política do PSD já fez saber que está a estudar todas as possibilidades para que esta situação se reverta, e relembra que a chegada dos emigrantes, o que aumenta a população no concelho, pode vir agravar esta situação.

Escrito por ONDA LIVRE