Macedenses cortam nas férias

 

O mês de agosto começou há poucos dias, e com ele chegaram também as férias dos macedenses.

 

Contudo, ao contrário do que acontecia há alguns anos atrás, a crise impede a população de ir para fora. Ficar em casa parece ser a melhor opção.

 

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“As pessoas ficam mais em casa delas do que há 20 anos, que saiam sempre para algum lado. Agora ficam mais em casa, penso eu”, diz Maria Costa.

“Não nunca fui, nem nunca tive possibilidades para ir. Nunca fui de férias, nem conheço a barragem, praticamente”, corrobora Marcela Batista.

 

José Guerra, dono da agência de viagens GuerraTour, diz que, apesar de não haver um decréscimo na procura de viagens,  os destinos longínquos perderam o protagonismo, especialmente a partir de 2008.

 

No que toca a férias, o território nacional tornou-se país de eleição dos habitantes locais.

 

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“Não se nota muito o decréscimo. É facto que sentimos algumas dificuldades em determinados destinos, mais longínquos. Agora o normal, toda a gente sabe o momento que atravessamos, mas não nos podemos queixar.

Sim, saiam mais para as Baleares e Canárias e para viagens mais longínquas. Havia mais disponibilidade de capital e por isso era mais frequente procurarem esses destinos. Agora temos que nos contentar com o nosso país, e acham muito bem.”

 

Se alguns lamentam a impossibilidade de ir para fora, muitos são aqueles que ficam satisfeitos com aquilo que Macedo tem para lhes dar, nomeadamente a Barragem do Azibo

 

 

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“O orçamento não dá para mais. Antigamente saia-se mais agora não dá fica a gente em casa. Vamos à barragem do Azibo à praia, e passamos aí uns bocados bons e já nos conformamos”, afirma Maria Asir

 

Em altura de contenção de custos, os macedences trocam estrangeiro pelo nacional, e passam as suas férias perto de casa.

 

Escrito por ONDA LIVRE