O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes defende que tem que ser o Governo a recuar na decisão da reforma judiciária. Américo Pereira, que é advogado de profissão, reage assim à notícia de hoje que dá conta que o Supremo Tribunal Administrativo rejeitou a providência cautelar contra o fecho de tribunais interposta pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral.
Américo Pereira insurge-se mais uma vez contra esta medida do Governo e lembra que não só os municípios onde encerram tribunais que ficam a perder. O presidente da CIM de Trás-os-Montes diz mesmo que no distrito só Bragança é que vai ficar com um tribunal a sério.
O representante dos autarcas, que é também presidente da Câmara de Vinhais, denuncia ainda desorganização na implementação da reforma do mapa judiciário. Américo Pereira dá o exemplo de Vinhais, que passa a ter uma secção de proximidade e, ao mesmo tempo, funciona como arquivo do Tribunal de Bragança.
Recorde-se que no distrito de Bragança há cinco tribunais que vão ser transformados em secções de proximidade. É o caso de Alfândega da Fé, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro e Carrazeda de Ansiães.
Informação CIR