Freixo de Espada à Cinta é mais um município do distrito de Bragança a suspender o contrato com o Ministério da Educação através do qual a Câmara assegurava os encargos com o pessoal não docente e manutenção dos edifícios escolares. Antes já Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, por exemplo, denunciaram estes contratos, por considerarem que eram prejudiciais para as autarquias.
A presidente da Câmara Municipal de Freixo, Maria do Céu Quintas, justifica esta decisão com o facto de este contrato nunca ter sido bem aceite pelos funcionários da escola e também por trazer desvantagens para a autarquia.
A autarca confessa, ainda, que para um município com problemas financeiros, como é o caso de Freixo de Espada à Cinta, este contrato trazia ainda mais constrangimentos, porque a autarquia tinha que adiantar a verba e só depois é que recebia do Ministério da Educação.
Recorde-se que estes contratos entre as autarquias e o Ministério da Educação foram celebrados para que as Câmara pudessem fazer obras nas escolas, recorrendo a fundos comunitários que foram disponibilizados para esta área.
Agora os municípios estão a suspendê-los por considerarem que são prejudiciais para as autarquias. No distrito o caso mais recente de denúncia destes contratos é a Câmara de Freixo de Espada à Cinta.
Informação CIR