O presidente da Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes compara o dia 1 de Setembro, em que entrou em vigor a Reforma Judiciária, ao dia 11 de Setembro de 2001. Para Américo Pereira este é um dia negro para o País, que assistiu ao encerramento de vários tribunais. Só no distrito de Bragança foram cinco comarcas transformadas em secções de proximidade.
Américo Pereira lamenta que os tribunais fiquem agora mais longe das populações e diz mesmo que as secções de proximidade não servem para fazer Justiça.
O distrito de Bragança viu encerrar os tribunais de Alfândega da Fé, Vinhais, Vimioso, Miranda do Douro e Carrazeda de Ansiães. Américo Pereira, que é também presidente da Câmara de Vinhais, não tem dúvidas que esta medida vai ter reflexos negativos no dia-a-dia da população do seu concelho.
A autarca de Alfândega da Fé também já se insurgiu publicamente contra esta reforma. Berta Nunes diz mesmo que o encerramento do tribunal da vila é um duro golpe no tecido social do concelho.
O Bloco de Esquerda também se manifesta contra esta medida do Governo. Gil Gonçalves, do Bloco de Esquerda de Bragança, diz que esta reforma é uma forma encapotada de encerrar serviços e acentuar o despovoamento do Interior do País.
A reforma judiciária, que entrou em vigor no início da semana, a motivar reacções políticas, que se insurgem contra o encerramento de tribunais, que consideram prejudicial para a população do distrito de Bragança.
Informação CIR