No sábado a chuva forte e a trovoada deixaram marcas em Vilarinho do Monte, concelho de Macedo de Cavaleiros.
Ao longo de quase duas horas, a chuva foi intensa, e as fossas de escoamento deixaram de conseguir absorver o fluxo da água.
Ruas e caves inundadas, pavimento arrancado e buracos que chegaram a ter um metro de profundidade, são alguns dos anos que ficaram depois de a água baixar.
Guilherme Alves. natural de Vilarinho do Monte, diz que nunca tinha visto nada igual.
Guilherme Alves conta ainda que um caminho de acesso agrícola ficou interdito à passagem.
A força das águas fez cair Maria Afonso, uma idosa que mora sozinha.
Uma cave, que serve de acesso à casa, ficou inundada. A idosa também não se recorda de nenhum episódio semelhante.
Augusta Freitas é vizinha de Maria. Foi outra popular que viu a sua adega invadida pela intempérie.
Não há registo de nenhum episódio assim nos últimos 60 anos, corrobora o presidente da Junta da União de Freguesias de Ala e Vilarinho do Monte.
Os prejuízos ainda não estão calculados. Amanhã vai ser feito um levantamento dos danos, conta Manuel Santos.
Duarte Moreno, membro da Proteção Civil Municipal, esteve no local na noite de sábado.
No concelho de Macedo, esta foi a aldeia mais afetada.
Duarte Moreno diz que no sábado à noite os Bombeiros foram chamados para sinalizar os estragos. Já hoje de manhã os trabalhadores da Câmara repararam alguns danos, de modo a restabelecer alguma normalidade à aldeia.
Vilarinho do Monte, em Macedo de Cavaleiros, a braços com os prejuízos deixados pelo mau tempo do fim de semana.
A força da água da chuva abriu buracos com cerca de um metro de profundidade, arrastou pavimento, invadiu casas e estragou cultivos.
Segunda-feira vai ser feita uma peritagem, para avaliar o montante dos estragos causados pela intempérie.
O concelho de Mirandela também foi afetado. Em Vale de Prados caíram muros que sucumbiram à enxurrada. Em Suçães um mini-tornado arrancou telhados, no final da tarde de hoje.
Escrito por ONDA LIVRE