Foi assim que algumas crianças do 3º ano tiveram contacto com a ilustração paleontológica.
A exposição chama-se “Paleo-Arte: Fósseis que ganham vida” foi apresentada pelo docente da Universidade de Aveiro (UA), Fernando Correia, que está patente no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros desde ontem e até dia 26 deste mês.
O material desta exposição resulta de uma parceria entre a UA e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, que juntas lançaram um concurso internacional.
Fernando Correia conta mais sobre a exposição e explica o que é a ilustração paleontológica.
“Esta exposição é o corolário de uma ação que decorreu no Brasil, da Universidade de Aveiro, à qual eu pertenço, sou docente lá, e da Universidade Federal de Rio de Janeiro.
Foi lançado um concurso internacional dedicado à ilustração paleontológica. Isto, basicamente, é o quê? É figurarmos ou comunicarmos visualmente os achados que são feitos através de fósseis.
É uma maneira de mostrar às pessoas espécies que já não existem e torná-las visíveis, familiares. Porque se formos a um vulgar lugar de uma exposição, aquilo que nós vemos são ossos fossilizados, resto orgânicos dessas espécies. Se calhar às pessoas não diz muito.
É preciso dar-lhes carne, mostrar às pessoas que tipo de ação poderiam ter tido em vida, interagindo com outras espécies, quer de fauna quer de flora.”
“Paleo-Arte: Fósseis que ganham vida”, uma exposição coletiva, com ilustradores de quase todo o mundo, a mostrar como eram os seres vivos que pisavam a Terra há milhões de anos.
Uma iniciativa da Associação Geoparque Terras de Cavaleiros.
Escrito por ONDA LIVRE