Os diretores de agrupamentos de escolas têm cada vez mais dificuldades em manter as instalações dos edifícios que, sendo na sua maioria modernos, exigem uma ginástica no orçamento.
È o caso da sede do Agrupamento de Escolas Abade Baçal, em Bragança.
A directora, Teresa Sá Pires, confessa que, com os cortes no orçamento, é cada vez mais complicado manter as instalações e teme que, se o inverno for rigoroso, não haja dinheiro para o aquecimento.
“Se o Inverno vier muito frio se calhar vai ser complicado.
Isto é, o nosso orçamento teve um corte relativamente ao orçamento do ano letivo anterior, mas isso aconteceu a toda a gente. Portanto vamos ver também como é que nós vamos conseguir gerir isso, porque as despesas não diminuem apesar de haver a diminuição de alunos as escolas hoje em dia também pelo próprio tipo de instalações que são cada vez mais exigentes.
Vamos ver como é que vamos gerir essa situação. Até aqui temos conseguido ter as nossas contas em dia.”
No que respeita à colocação de professores, Teresa Sá Pires, diz que foram colocados todos os docentes necessários com o concurso que decorreu em Agosto. No entanto, há professores colocados em horários que não tinham sido postos a concurso pelo agrupamento, tal como está a acontecer um pouco por todo o país.
“No concurso das necessidades transitórias que ocorreu durante o mês de agosto, nas horas que nós solicitamos foram colocados docentes, nós não temos necessidade de colocar mais horas a concurso.
Foram é colocados docentes a mais além daqueles que nós tínhamos solicitado mas estamos a verificar que isso está a acontecer em todas as escolas é uma situação que a DGAE (Direção Geral da Administração Escolar) terá que nos informar e até resolver, porque está acontecer serem pessoas colocadas em horários que nós não colocamos a concurso.”
A diretora do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança a admitir que é cada vez mais difícil manter as modernas instalações dos edifícios escolares.
Informação CIR (Rádio Brigantia)