“Olhares sobre a vida e a morte” foi tema das XVII Jornadas da Cultura de Balsamão

O convento de Balsamão recebeu pela décima sétima vez as jornadas culturais.

Este ano as conversas giraram em torno de “Olhares sobre a vida e a morte”, num ponto de vista religioso, mas também social e antropológico.

O padre Basileu Pires acompanha desde o início estas jornadas, e é um dos responsáveis pela organização. Explica que a vida e a morte são binómios inseparáveis, e que é um tema sempre atual.

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“Porque o ano passado os participantes nas jornadas escolheram este tema, não sei porquê começou-se a falar nele. É interessante, e depois até se falou um pouco desse tema a experiência quase de morte que ouvimos agora, e todos concordaram e optamos por este tema depois definimo-lo desta maneira.

Havia várias propostas e depois optou-se por esta “o olhar sobre a vida e a morte” e não se pode falar num sem se falar no outro, então escolhemos este tema que é sempre atual é o mais atualíssimo.

A vida e a morte, e por isso está sempre atual em qualquer ano se poderia falar sobre isso, mas este ano optamos falar sobre este tema porque achou-se bem.”

 

Eduardo novo é outro sacerdote ligado há vários anos a estas jornadas. Salienta o espaço de reflexão que este evento proporciona, até pelo seu público heterogéneo.

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“É esta busca de encontros de reflexão, encontro com os próprios, que papel é que a própria congregação tem no meio em que está inserido? E daí o título Jornadas Culturais de Balsamão, que papel é este, que contributo, qual a missão na nossa região neste possibilitado desenvolvimento sustentável mas também este desenvolvimento do conhecimento para que não sejamos vazios porque é que temos uma cultura, que idêntidade é esta, que tradição, que memória é esta e aqui o papel da congregação nestas jornadas é precisamente esse.

Para além de aliar grandes temas de reflexão geral, aliás sempre à cultura da nossa região á cultura endógena para nos ajudar de facto a encontrar este rumo, fonte de desenvolvimento e de conhecimento e aqui que reunimos pessoas de vários quadrantes de várias idades e também de vários espaços geográficos do país e ilhas.

Daí que, indubitávelmente, é um espaço de reflexão e de projeção daquilo que é a nossa maneira de ser e estar em sociedade e em igreja.”

Estas jornadas incluem sempre um dia fora do convento de Balsamão. Este ano a escolha recaiu em Foz Côa.

Para o ano, o tema está escolhido, e é ele “Do global ao local – a cultura mirandesa”.

Escrito por ONDA LIVRE