O presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Médicos está preocupado com a média de idades dos médicos de clínica geral do nordeste transmontano, que se situa nos 55 anos.
Marcelino Marques da Silva afirma que, se esta tendência não for revertida, pode-se chegar a uma situação catastrófica quando estes médicos se reformarem.
O médico, que integra também o Conselho de Administração da ULS Nordeste, não tem dúvidas que para fixar os jovens médicos à região é necessário aumentar os salários destes profissionais de saúde.
Nesta altura estão 25 internos de medicina geral e familiar nas unidades hospitalares da Unidade Local de Saúde do Nordeste, que em breve estarão aptos para exercer a profissão.
Marcelino Marques da Silva considera que, caso ficassem na região, estes jovens seriam uma grande ajuda para colmatar a falta de médicos desta especialidade.
Por outro lado, Ponciano Oliveira, do Conselho Directivo da ARS Norte, acredita que brevemente o nordeste transmontano terá os médicos que necessita. E sublinha que já existem incentivos para os profissionais que trabalham no interior, sobretudo nas Unidades de Saúde Familiar.
Declarações à margem do 21º Encontro do Internato de Medicina Geral e Familiar do Norte que começou ontem e decorre até ao final da tarde, no Teatro Municipal de Bragança.
Informação CIR (Rádio Brigantia)