O surto de Ébola que se faz sentir em alguns países africanos está a atrasar a chegada de alunos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa ao Instituto Politécnico de Bragança.
Alguns dos 1200 alunos internacionais previstos este ano são provenientes de países como a Guiné Conacri, a Libéria, a Serra Leoa, e os Camarões.
Há estudantes que têm que se deslocar à Nigéria para tirar o visto para poderem vir para Portugal, o que está a provocar atrasos, uma vez que este país tem as fronteiras encerradas devido ao Ébola.
O presidente do IPB acredita que os alunos vão chegar brevemente e garante que não há motivos para alarme.
Sobrinho Teixeira salienta, no entanto, que o Instituto Politécnico vai estar atento à eventual manifestação de sintomas de ébola nos estudantes para agir de acordo com os procedimentos do Serviço Nacional de Saúde.
O presidente do Instituto Politécnico está ainda preocupado com o atraso na obtenção de vistos dos alunos de países como o Bangladesh, o Nepal, a Indonésia, a Índia e o Paquistão.
Sobrinho Teixeira aponta o dedo à burocracia e à falta de recursos humanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que diz não condizer com a política de atracção de alunos estrangeiros que o governo quer implementar.
O ébola e a burocracia a atrasar a chegada de novos alunos ao IPB.
Informação CIR (Rádio Brigantia)