Há mais dinheiro previsto vindo dos fundos comunitários para a região Norte do país e uma maior preocupação com o investimento do setor privado.
Esta foi uma das especificidades do Orçamento de Estado para o próximo ano. No dia em que arrancaram em Lisboa as “Jornadas OE2015”, o Secretário da Administração Local, António Leitão passou por Macedo de Cavaleiros para uma apresentação mais detalhada das contas do Estado para o próximo ano.
Menos carga fiscal, incentivos para fixação de profissionais na região e a criação de Lojas do Cidadão, constam nas previsões orçamentais.
Leitão Amaro considera que, nos últimos anos, o investimento na região transmontana foi voltado para as infraestruturas. Chega a altura de aliviar a carga sobre os privados, para que possam investir e criar empregos.
Já José Silvano, presidente da Distrital de Bragança do PSD, congratula-se com alguns pontos de discriminação positiva do interior, como a canalização de fundos comunitários, o incentivo à mobilidade de trabalhadores e a Lei dos Solos, que prevê que os impostos sejam pagos no local de exploração, como da água e da luz.
No entanto, no seu entender, ficam alguns assuntos por contemplar, nomeadamente no que toca à capitação da ULSNE e ao acerto dos valores das pensões.
Os fundos comunitários e o alívio fiscal para o investimento de privados parecem ser as grandes apostas para a região transmontana para 2015.
Recordo que estão previstos para o próximo ano 25 mil milhões de euros em fundos comunitários para todo o país. O fluxo financeiro dirigido à região norte vai aumentar em 27%, sem que haja um valor específico para Trás-os-Montes.
No entanto, Leitão Amaro deixou a garantia que os projetos do interior não vão competir directamente com os dos grandes centros do norte.
Escrito por ONDA LIVRE