A mosca-da-azeitona pode ser combatida de forma rápida, barata e eficaz com recurso a modelos de previsão do ataque da praga. A garantia é dada por Fátima Gonçalves, investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da UTAD que desenvolveu dois modelos de previsão do aparecimento da praga na Terra quente transmontana. A investigação já foi feita em 2011, atualizando os estudos existentes nesta área.
A investigadora do CITAB acredita que a praga que dizimou a produção de azeitona este ano poderia ter sido evitada cm o recurso a estes modelos de previsão.
Fátima Gonçalves espera que futuramente os modelos que desenvolveu sejam levados para o olival, para evitar novas pragas
A investigadora Fátima Gonçalves desenvolveu dois modelos de previsão da praga da mosca da azeitona para a Terra Quente Transmontana: o “Modelo de Previsão do Ataque”, que permite conhecer a percentagem de frutos atacados a partir do número de capturas de moscas em armadilhas, e o “Modelo de Somas de Temperatura”, que acumula as temperaturas diárias registadas no olival, a partir de uma fórmula, o que permite prever os períodos de risco da praga e realizar os tratamentos nas fases do ciclo em que é mais vulnerável.