Chacim e Sesulfe comemoram 500 anos dos forais manuelinos

Chacim e Sesulfe, no cocelho de Macedo de Cavaleiros, celebraram este domingo os 500 anos sob a atribuição das cartas de Foral. Estes documentos, os “Forais Novos”, foram atribuídos em 1514, por D.Manuel I.

O dia começou em Chacim, com a entrega de uma réplica do Foral existe na Torre do Tombo.

O presidente do município, Duarte Moreno, realça esta comemoração como uma forma de relembrar a já longa história do concelho.

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“É demasiado importante 500 anos são sempre importantes nós temos de fato um território que é vastíssimo e que tem uma longa história, por isso a entrega do foral hoje aqui em Chacim e depois daqui a pouco em Sezulfe. São dois momentos que são válidos para o nosso território e para que a população se lembre, que já não é só desta geração, mas de muitas gerações atrás, daí a importância deste dia, deste momento.”

A mesma opinião é partilhada por José Génio, presidente da Junta de Freguesia de Chacim.

A manhã foi ainda de inauguração, com a abertura da Casa de Aldeia. A antiga Casa do Povo renovada, com algumas valências para a aldeia. Uma obra que terá rondado os 72 mil euros.

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“Sim é um dia muito importante para a história de Chacim porque o foral dos 500 anos não é todos os anos, todos os dias, nem a cada 100 anos é de 500 a 500. Agora está a funcionar a Junta de Freguesia, temos aqui uma irmã a quem nós agradecemos muito é já velhinha mas ofereceu-se para fazer o bem a quem precisa, por exemplo dar injeções, fazer curativos e esse tipo de coisas. Temos também posto de correio onde podemos pagar a luz, telefone, carregar telemóveis é para isso.”

 À tarde, foi a vez de Sesulfe.

Atualmente, só restam 60 habitantes. Por isso, Gilberto Pires, presidente da Junta de Freguesia, mostra-se contente com este reviver da história, e até conta que, em tempos idos, se podia ser condenado à morte na aldeia.

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“É importante, é sempre uma lembrança demonstrar o que é antigo.

Onda Livre É uma lembrança para o futuro?

Sim uma lembrança para o futuro que fica na história. Há muita pouca gente devido ao desemprego nesta zona e muitas pessoas têm mesmo que emigrar.

Onda Livre Hoje tiveram aqui um dia diferente?

É um dia diferente, temos a honra de ser visitados pela câmara o que não acontece todos os dias e estamos agradecidos. Não faço ideia mas sei que era um regime severo porque havia forca, logo eram condenados a pena de morte.”

Os forais manuelinos voltaram a ser entregues, em Chacim e em Sesulfe, Macedo de Cavaleiros, volvidos 500 anos.

 


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Escrito por ONDA LIVRE