Doentes oncológicos deixam de ter que se deslocar para receber tratamento

Foi esta manhã assinado um protocolo de parceria na assistência de doentes de foro oncológico entre a ULS Nordeste e o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD).

Desde a saída da única profissional que assistia o distrito de Bragança, no do ano passado, as consultas estavam a ser assegurados por um profissional do IPO, em regime de contratação de serviços.

Este protocolo vai abranger cerca de 1300 doentes do distrito de Bragança, que antes eram acompanhados no CHTMAD. Um número que pode vir a aumentar, com a passagem do acompanhamento de alguns doentes do IPO para o Centro Oncológico.

Para assinar o protocolo veio o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, que considera que os hospitais de Trás-os-Montes conseguiram encontrar a melhor solução para os doentes oncológicos. Não é o fechar de um ciclo de cooperação, mas sim o começo, afirma Leal da Costa.

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O presidente da administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, António Marçôa, explica que toda a equipa do de oncologia CHTMAD vai estar ao serviço de toda a região do nordeste.

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Está prevista a contratação de mais uma médica especialista em oncologia, para reforçar a equipa de 4 médicos.

No entanto, Carlos Cadavez, administrador hospitalar do CHTMAD, garante que neste momento a equipa existente é suficiente para cobrir toda a região transmontana.

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O protocolo está já em funcionamento, e com ele os doentes oncológicos deixam de ter que se deslocar a Vila Real ou ao Porto, e passam a poder ser assistidos também em Macedo de Cavaleiros.

O Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, disse ainda que esta medida, além de trazer mais conforto aos doentes, que passam a ser acompanhados na área de residência, vai permitir uma poupança financeira, ao diminuir os custos com deslocações ao Porto e a Coimbra. No entanto, os doentes que não puderem, devido à natureza da doença, serem acompanhados na região, que representarão 15% dos casos, não perdem o apoio nos tratamentos.

 

Escrito por ONDA LIVRE