Os dez filhos de Maria Elisa Brás, residente em Valbom dos Figos, freguesia de Mascarenhas, não se conformam com as circunstâncias que levaram à morte da mãe, na passada quarta-feira, no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), em Vila Real, depois de não ter resistido a um enfarte, não diagnosticado, uma semana antes, na urgência do hospital de Mirandela.
O caso aconteceu há uma semana. Na manhã de 7 de Janeiro, Maria Elisa sentiu fortes dores no peito e nas costas e foi transportada, por uma das filhas, à urgência do hospital de Mirandela.
Na triagem, recebeu pulseira amarela (urgente) e foi atendida de imediato por um médico de clínica geral que viria a dar-lhe alta, após receitar um anti-inflamatório e um paracetamol para as dores.
Depois de regressar a casa, Maria Elisa voltou a sentir dores no peito e com vontade de vomitar. Alarmadas com o agravamento do estado de saúde, nessa tarde, a família resolveu levar Elisa à urgência do hospital privado de Mirandela (Terra Quente).
O diagnóstico apontava para uma veia coronária entupida.
Depois de efetuados os procedimentos habituais nestas situações, Maria Elisa foi, nessa noite, transportada para a unidade de Vila Real, onde realizaram vários exames que detetaram graves sequelas resultantes do episódio de enfarte não diagnosticado anteriormente.
Problemas que se mostraram fatais e que ditaram a morte de Elisa, ao final da manhã da passada quarta-feira.
A família da vítima não se conforma e vai apresentar queixa à Ordem dos Médicos e Inspeção-Geral de Saúde
A administração da ULS do Nordeste já abriu inquérito para averiguar o caso.
Informação CIR (Rádio Terra Quente)