A carne de javali deveria ter uma classificação de excelência, dentro do setor cinegético.
Esta o que defende o grão-mestre da Confraria do Javali, sediada em Macedo de Cavaleiros. António Silva salienta também a importância que os pratos confecionados com javali já assumem na região.
“Esta confraria foi criada para divulgar um animal de excelência, que tem já um papel muito grande para os caçadores transmontanos, nomeadamente no concelho de Macedo de Cavaleiros.
Queremos que a carne de javali seja classificada como produto de excelência, comparativamente com outras carnes de caça que existem.”
António Silva entende que pode ainda haver dois tipos de classificação.
“Estamos a trabalhar nesse sentido. É para isso que estamos a aprender, a tentar encontrar caminhos para chegar lá, e classifica-la de uma forma bastante específica.
Isto porque a carne de javali é um alimento de excelência, que não tem malefícios para a saúde do ser humano, em relação ao porco criado em casa.
Poderia haver dois tipos de classificação, que separasse os animais criados em cativeiros e os selvagens.”
Declarações feitas no passado domingo, naquela que foi a II Entronização da Confraria do Javali, que conta agora com 32 confrades.
Presentes tiveram 110 confrades, provenientes de 25 confrarias, que aproveitaram o mote para discutir a importância destas associações na divulgação da gastronomia local.
Escrito por ONDA LIVRE