Numa peça de teatro à volta da morte, os fardos de palha ganham vida

E se, de repente, duas personagens mascaradas se juntassem num palco, rodeadas de outras máscaras e de fardos de palha? E se todos esses elementos cénicos fossem, a dada altura, personagens?

Tudo isto encontramoNs na peça “Fardo”, apresentado pelo grupo Peripécia.

A base é o Entrudo de Lazarim, no concelho de Lamego, e depois houve um processo de construção e de experimentação, diz Sérgio Agostinho, ator e parte da direção artística dos Peripécia.

reduzido 3

Um espectáculo baseado no improviso e na exploração do palco, onde o universal se funde com o local.

reduzido 3

Falta, claro, explicar a escolha do fardo de palha, que domina a cena, e que se transforma, à mão dos artistas, em, por exemplo, animais, cercas ou defuntos. A morte é, de resto, dominante durante toda a cena, desmistifica Sérgio Agostinho.

reduzido 3

A peça estreou na Sexta-Feira Santa, em Vila Real, e já tem mais sessões marcadas.

Sábado foi a vez de Macedo de Cavaleiros a receber.

Escrito por ONDA LIVRE