Fundos comunitários alocados à região considerados escassos

Fundos comunitários alocados à região considerados escassos

Há dois avisos de candidaturas abertos a fundos comunitários, na área da agricultura – um para pequenos investimentos nas explorações agrícolas, e outro para pequenos investimentos nas transformações e comercializações agrícolas.

A Desteque (Associação de Desenvolvimento da Terra Quente) está a levar a cabo sessões de esclarecimento. Ontem à noite, na sessão de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno, presidente da Associação, dizia que está alocado pouco dinheiro para a região.

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“Temos dois avisos abertos: um para pequenos investimentos nas explorações agrícolas; e outro para pequenos investimentos nas transformações e comercializações dos produtos agrícolas.

Sobre a primeira que falei, posso dizer que abriu a 15 de julho, e vai até dia 14 de outubro. A segunda abriu dia 29 de julho e acaba a 31 de outubro. Temos, neste curto espaço tempo que leva o aviso, 7 candidaturas , com um investimento que pode ir dos 1000 euros até 40 mil euros, onde existe uma dotação total de 700 mil euros. Os promotores aqui apenas podem apresentar uma candidatura, e podem optar entre diversas atividades, que vão desde a floricultura, a viticultura, olivicultura, entre outras. Há aqui um potencial muito grande, e estamos a fazer estas sessões de esclarecimento para que a nossa região seja bafejada com mais dinheiro do que o que foi até agora.

O segundo aviso de que falei, tem um investimento também muito pequeno, de 316 mil euros, o que é manifestamente insuficiente. Ouvimos já aqui algumas críticas por parte de potenciais investidores. São verbas incipientes, que não dão para nada. Podem ir de 10 mil a 200 mil euros. Mas, por exemplo, se falarmos de lagares de azeite, estamos a falar de um investimento considerável . Tendo em conta o teto de 316 mil euros, daria, no máximo, para duas candidaturas.”

É possível captar mais investimento para o território, mas para isso é necessário que mais candidatos mostrem interesse, para que se possa chegar às reservas de eficiência.

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“Pretendíamos que aparecessem mais candidaturas, porque pretendemos ir às reservas de eficiência, que estamos que sejam muitas, e que possam trazer mais dinheiro para a nossa região.

As verbas que nos foram atribuídas aquando do contrato com o Ministério da Agricultura, foram manifestamente poucas. À semelhança daquilo que já foi o último quadro comunitário, este GAL (Grupo de Ação Local) teve 15 milhões de euros, e, para já, só 3 milhões foram contratualizados.

Estamos com um diferencial significativo, o que para a nossa região é manifestamente pouco. Foi libertado pouco dinheiro à região, e principalmente para as associações de desenvolvimento local. Foi dada mais verba às direções regionais, que têm outro tipo de candidaturas.

Estamos mais próximos da realidade dos produtores, e por isso queríamos que as verbas fossem superiores.”

Em outubro devem abrir novas candidaturas a fundos comunitários.

Escrito por ONDA LIVRE

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