Douro Azul assegura, para já, a exclusividade da exploração da mobilidade turística no Tua

O empresário Mário Ferreira vai ficar com a exclusividade da mobilidade turística do vale do Tua. Pelo menos nas infraestruturas que já estão a ser criadas, como a reabilitação da linha entre Brunheda e Cachão, os cais e as fluvinas, os acessos, o comboio histórico e o barco rabelo para 120 pessoas.

Depois de um concurso internacional que ficou deserto, o dono da Douro Azul foi a solução encontrada pela EDP para assegurar a concretização do plano de mobilidade para o vale do Tua. Desta forma fica colmatada umas das contrapartidas para a região exigidas pela construção da barragem do Tua, entre Carrazeda e Alijó.

Por outro lado, o futuro transporte de passageiros no vale do Tua também vai ser assegurado pela empresa de Mário Ferreira, mas só vai ficar garantido até 50 mil euros de prejuízo anual.

Este é o teto até onde o empresário está disposto a ir para transportar de comboio, autocarro ou táxi as pessoas que precisem de se deslocar, no seu dia-a-dia, ao longo do percurso que antigamente era servido pelo caminho-de-ferro entre Mirandela e Foz-Tua, em Carrazeda de Ansiães. Fernando Barros, presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, nota que têm de ser asseguradas três viagens para cada lado.

Os contornos deste negócio estarão ainda a ser discutidos, embora já haja acordo entre as partes para o serviço prestado atualmente, que é definido como o mínimo obrigatório.

Neste momento, este serviço dá à CP um prejuízo anula a rondar os 100 mil euros.

Informação CIR (Rádio Ansiães)