Ministro do Ambiente não promete empenhar-se pessoalmente no processo de retirada de resíduos do Cachão

O ministro do Ambiente não garante que se vai empenhar pessoalmente para resolver o caso do Complexo do Cachão.

Na audição com o membro do Governo sobre o Orçamento do Estado de 2017, José Silvano, deputado do PSD eleito pelo distrito de Bragança, quis saber qual o estado da candidatura da AIN ao fundo ambiental, e qual vai ser a posição de João Pedro Fernandes.

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“Ultimamente, foi apresentada pela AIN, que constitui as 2 câmara municipais (Mirandela e Vila Flor), uma candidatura ao fundo ambiental.

A pergunta que eu queria fazer, porque acho que é a única maneira de resolver em conjunto essa situação, é se está para breve a decisão, e se o senhor ministro se vai empenhar pessoalmente na decisão favorável desta questão, porque é urgente resolver esta questão com a cooperação das 3 entidades.”

João Pedro Fernandes respondeu dizendo que há outras candidaturas em curso, e por isso não pode garantir um empenho pessoal na questão da retirada dos resíduos do Cachão. Aliás, dado o grau de importância da situação, considera nem ser preciso.

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“Sobre os resíduos sólidos do Cachão, sei de uma candidatura ao FIA, que vai ser fundamental. Outras existem, por isso não posso dizer-lhe em público que me vou empenhar pessoalmente na sua aprovação. Não tenho a mais pequena dúvida do quão importante é esta questão, e tenho a certeza de que não precisa do empenhamento pessoal meu para que as estruturas que apreciam esta candidatrura, entre outras, a priorizem.”

José Silvano aproveitou ainda lembrar ao ministro que Bragança ficou de fora no concurso de mobilidade eléctrica, que permiti criar pontos de abastecimento para veículos movidos a electricidade.

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“O distrito de Bragança não está incluído neste concurso, e tem uma cobertura extremamente deficitário no ramo elétrico.

E nós começamos a pensar, já que estamos ali tão perto, e vamos a Espanha para meter combustível nos carros, se não temos que ir também lá a um ponto carregar o automóvel elétrico. Porque o distrito é insuficiente. Queria saber porque é que o distrito está de fora, e se, não neste, mas noutro concurso, não pode ser incluído.”

Uma falha que, afirma do ministro do Ambiente, vem o anterior Governo, e que vai ficar resolvida na totalidade até ao final de 2018.

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“Estava esquecido, como certamente o senhor deputado não se esqueceu, pelo anterior Governo. Mas, até ao final de 2018, todas as sedes de concelho terão um carregador.”

Nesta audição, foi também abordada a taxa sobre o chumbo nas munições para a caça. João Pedro Fernandes explicou que a receita que daí advier pertence ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, e que vai ser empregue nos estudos da doença hemorrágica viral do coelho bravo.

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“Esta receita, que andará à volta de um pouco mais de 200 mil euros, assim se estima, é do INCF, e serve, essencialmente, para financiar os estudos da doença hemorrágica do coelho bravo.

É importante para a própria caça, mas para mais setores. Porque a espécie está na cadeia alimentar do lince e de algumas aves de rapina.”

Declarações na audição de ontem sobre o Orçamento do Estado, com o ministro do Ambiente, captadas pelo canal do Parlamento.

Escrito por ONDA LIVRE