GDM de fora da Taça de Portugal de Futsal

O GDM foi ontem eliminado da Taça de Portugal de Futsal pelo Saavedra Guedes, de Aveiro, depois de perder em casa por 4-3.

A equipa da casa nunca esteve em vantagem. Foi para o intervalo a perder por 2-1. Na segunda metade da segunda parte mandou subir o guarda-redes, e conseguiu chegar ao 4-3 final.

Falta de eficácia e de alguma sorte, acusa António Aires, treinador do Grupo Desportivo Macedense, e mérito do adversário.

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“Faltou, sobretudo no capítulo da finalização, sermos eficázes. Acho que o guarda-redes do Saavedra Guedes fez uma exibição fantástica, e nós não tivemos a competência para ultrapassar esse último obstáculo.

Penso que o jogo podia ter ido para prolongamento, podia ter caído para ambas as partes. Faltando alguns segundos para o fim, há uma oportunidade clara de um jogador nosso, que não consegue concretizar, de certeza que não era essa a intenção. Não foi feliz. É esse bocadinho de sorte que refere que faltou. Mas, há que trabalhar, porque não sou apologista de que a sorte cai do céu. E para a semana temos um jogo extremamente difícil, com uma equipa que tem jogadores de 1º divisão, onde vamos mais uma vez tentar dignificar a camisola que vestimos.”

Bruno Amaral, técnico aveirense, admite que a estratégia do GDM os obrigou a ceder golos, com o guarda-redes avançado. Mesmo assim, venceram com justiça, diz.

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“Fruto da estratégia de 5 para 4 do Macedense, fomos obrigados a baixar e a ficar organizados, a acumular com o cansaço final. Cedemos dois golos, escusados, porque estávamos a jogar muito organizados. Pelo que consiguimos fazer, e pela estratégia que organizamos, acho que conseguimos vencer esta eliminitória com alguma justiça.”

Uma vitória fruto ainda, acrescenta Bruno Amaral, de uma estratégia estudada.

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“Tínhamos estuado a equipa do GDM, sabíamos que é uma equipa que transita muito bem, tem jogadores com bastante experiência na 2ª divisão, ao contrário da nossa equipa, que está nesta divisão pela primeira vez. Sabíamos disso, e a estratégia passou por contrariar esses pontos, e fomos felizes naquilo que queríamos fazer.”

Nas bancadas, choveram críticas à equipa de arbitragem. Ficou a pedir-se grande penalidade sobre o nº16 , Rodas.

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” Eu acho que eles (árbitros) tentam fazer o melhor trabalho. Acho, que tive a oportunidade de o partilhar no final do jogo com a equipa de arbitragem, que há uma grande penalidade por assinalar. É a impressão que eu tenho. Falei com o meu jogador, e ele diz o mesmo.

Logo mais, quando for ver as imagens, vou tentar perceber se houve. Eu fiquei com essa noção, mas não foi assinalado. Nessa jogada, há um golo na minha baliza, ou seja, saímos prejudicados logo duas vezes. Mas é assim a realidade, e há que lutar contra as contraiedades que o jogo traz.”

António Aires que não considera que as expectativas fiquem defraudadas com esta eliminação. O objectivo claro é a manutenção, e pede-se paciência, recorrendo ao exemplo da época transacta.

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“O principal objetivo é a manutenção nesta divisão. E para quem no ano passado acompanhou, e talvez a memória das pessoas seja um bocadinho curta, na época passada o GDM só no último jogo do playoff é que se apurou para esta divisão, num campeonato distrital. Agora estamos a falar de um campeonato nacional.

Também gostava de vencer mais vezes. As bases estão a lançar-se. É preciso paciência da direção, que a tem e tenho absoluta confiança nisso, mas também do nossos sócios e dos nossos adeptos. Estes jogadores dão tudo. Eu dou tudo, e ainda mais do que as pessoas imaginam. Se todos puxarmos para o mesmo lado, fica mais fácil.”

Para a semana, regressa o campeonato. O GDM vai a casa do Póvoa Futsal, que está em segundo lugar, a um ponto do líder Desportivo das Aves.

Escrito por ONDA LIVRE