O Museu Martim Gonçalves de Macedo, pré-inaugurado há cerca de um ano e meio na antiga escola primária do Toural, vai finalmente ficar aberto para receber visitantes.
Tudo se encaminha para que a abertura definitiva aconteça a 1 de julho. Tudo porque alguns problemas estruturais estão agora a ser ultrapassados, adiantou o presidente de uma das entidades responsáveis pelo espaço, a Associação Terras Quentes, Carlos Mendes.
O Museu Martim Gonçalves de Macedo vai abrir as portas em definitivo no início do mês de julho.
Isto porque conseguiu-se resolver, para já, um dos problemas estruturais que tinha, que era a falta de ar condicionado, o projeto de construção da torrinha que vai servir de receção também já foi entregue na câmara municipal e portanto já há condições para que possamos partir para essa construção.
Uma remodelação que custou perto de 150 mil euros, e que logo se disse não estar acabada. Deu-se um prazo de dois anos para a conclusão, com recurso a fundos comunitários. Ainda que na mesma a recorrer a este tipo de financiamentos, o projeto está feito e Duarte Moreno, o autarca local, anunciou que não se vai esperar mais.
Optamos por não esperar mais tempo por aquilo que falta, que é a sala de entrada do próprio museu.
Resolvemos conjuntamente colocar à disposição do público, a partir de 1 de julho, um museu que é demasiado cobiçado em termos de visitas e que é muito solicitado.
Vamos ter o museu aberto a partir dessa data para que as pessoas possam visitar aquilo que já é considerado uma referência no nordeste.
Declarações à margem das XV Jornadas da Primavera da Associação Terras Quentes, que acontecerem este sábado, no centro cultural de Macedo de Cavaleiros, onde Carlos Mendes garantiu ainda que, pelo décimo quinto ano, se vão proceder, este verão, a escavações no sítio da Fraga dos Corvos, junto à Serra de Bornes, e com uma novidade a caminho.
Vamos ter escavações, faz parte do nosso programa.
Em 15 anos, nunca se falhou um ano, houve sempre escavações. Mais uma vez vamos voltar à Fraga dos Corvos e este anos vamos tentar mostrar a monumentalidade do sítio.
Tem uma muralha, vamos escavar esse talude de muralha. E, se acontecer aquilo que estamos a pensar, Macedo de Cavaleiros poderá ficar rapidamente com um sítio visitável, da Idade do Bronze, o que não é muito muito comum neste país.
Foi também apresentado o XIV Caderno da associação, este ano um catálogo do Museu de Arqueologia, situado em Macedo. É o mais novo dos três núcleos museológicos criados pela associação. Além deste último referido e do Museu Martim Gonçalves de Macedo, também o Museu de Arte Sacra é fruto do trabalho da associação, em colaboração com o município.
Escrito por ONDA LIVRE