O Campeonato Nacional de Juniores da II Divisão não começou com o pé direito para a equipa de Macedo de Cavaleiros.
A primeira Jornada jogou-se a 28 de agosto onde a equipa macedense perdeu frente ao Varzim por duas bolas a zero.
Este sábado, esperança renovada com o primeiro jogo em casa, frente ao Futebol Clube de Famalicão, mas que acabou por não ser suficiente.
Uma primeira parte que foi para intervalo com empate a 0 -0 .
Foi no segundo tempo que surgiram as vantagens. O resultado ainda se manteve igual até aos 70 minutos, altura em que o Macedo abre o marcador, fazendo o primeiro golo da partida. A este seguiram-se mais quatro, mas, no final, só dois pertenceram à equipa da casa, que acabou por sair derrotada frente aos minhotos por 3-2.
Quintino Angélico, treinador da equipa de Macedo, fala em algumas frustrações em relação aos golos sofridos de bola parada, situação que se tem vindo a verificar.
“É muito frustrante e viu-se por hoje.
No processo ofensivo normal, sem ser de bola parada, as equipas vão ter de trabalhar muito para nos fazer golo.
Estamos cientes disso. Para equipa que trabalhe muito num processo defensivo não é fácil que, uma equipa adversária por mais qualidade que tenha, entre lá.
É muito frustrante para uma equipa jogar 90 minutos e depois sofrer um golos destes. É um aspeto que temos de corrigir e melhorar.
Todos os adversários são difíceis. Temos aqui uns off-siders dentro desta divisão e temos essa consciência.
No próximo fim-de-semana vamos a Freamunde e vamos com vontade de fazer um bom resultado.
Estamos para a guerra e para dar o nosso melhor.”
Do lado da equipa de Famalicão, o treinador Rui Batista admite que eram esperadas dificuldades criadas pelo jogo da equipa de Macedo.
“Esperava dificuldades. Sempre disse aos meus jogadores que, conhecendo a identidade deste povo, iríamos encontrar uma equipa bastante garrida, identificar muitos problemas para desenvolver o nosso jogo pois a vontade deles iria muitas vezes superar os nossos critérios e a nossa organização ofensiva.
Como tal, viu-se que o Famalicão teve de assumir o jogo. De facto, estar a assumi-lo, faz com que os erros possam surgir quando perdemos a bola. A minha equipa balanceou-se demais no ataque.
Foi o primeiro golo do Macedo que criou pressão na minha equipa. Foi contra o ascendente, estamos completamente balanceados no ataque mas o Macedo conseguiu aproveitar muito bem o desequilibro que a nossa equipa potenciou. O facto de termos perdido o critério defensivo, que é muito característico na nossa equipa, fez com que, talvez fruto da ansiedade, a equipa de Macedo aproveitasse muito bem. Dou-lhe os meus parabéns.”
Ainda do lado do Macedense, o treinador prevê algumas dificuldades ao longo do campeonato devido ao plantel ser curto e haver dificuldade em encontrar jogadores. No entanto, estão confiantes.
“Não é fácil.
Temos muitos jogadores novos, hoje até jogaram dois juvenis.
Temos consciência disso. É também uma forma de rentabilizar os miúdos mais novos, não podemos ter os jogadores que gostaríamos pois a oferta é pouca e há muita procura.
Gostamos de ter os melhores jogadores só que eu continuo a achar que este é o escalão, nas camadas jovens, onde é mais difícil fazer equipas por inúmeras situações.
Mas estamos cá e temos de nos limitar ao que temos. Se conseguirmos arranjar mais um ou outro jogador que acrescentem algo à equipa, ótimo, caso contrário, estamos cá para a guerra.
Os jogadores tem de pensar sempre positivo, com pensamento de que as coisas vão correr melhor e o próximo vai superar o anterior, de forma a chegarmos a um resultado positivo e com vitórias, o que eu acredito há de chegar”
Neste momento, com duas jornadas decididas, o Macedo mantém a 9ª e penúltima posição da tabela da série A.
Para a semana jogam com o Freamunde, no concelho de Paços de Ferreira, equipa que no momento é a última classificada.
Escrito por ONDA LIVRE