Pela primeira vez em oito anos consecutivos, o Campeonato Nacional de Voleibol de Praia não se vai decidir nas areias do Azibo, em Macedo de Cavaleiros.
Um evento que apesar de trazer retorno, iria custar aos cofres da autarquia mais de 20 mil euros, o que o vereador do desporto, Rui Vilarinho, diz ser insustentável tendo em conta a difícil situação financeira que o município atravessa, adianta.
“Financeiramente não estamos numa situação confortável que nos permita fazer este tipo de investimento.
A organização do Campeonato Nacional de Voleibol de Praia implicaria um custo direto de 20 mil euros, o que a somar a logística, acrescentaria a esse valor mais cerca de 15 ou 20 mil euros.
Acredito que o evento traga retorno, é algo positivo e, como tal, é com tristeza que não o podemos fazer pois é a despesa é avultada e neste momento não pode ser suportada.”
Apesar do interregno da prova em 2018, o vereador acredita que, talvez já no próximo ano, o Campeonato possa regressar a Macedo.
“Acredito que sim.
Há sempre hipótese de o Vólei voltar a Macedo, assim como poderão vir também outras modalidades como por exemplo o Andebol e o Futebol de Praia, desde que as condições existentes sejas as necessárias para essas práticas. O ambiente e a paisagem são espetaculares o que por si só constitui um elemento crucial de que todas as Federações gostam.”
O Campeonato Nacional de Voleibol de Praia que tem revelado os nomes dos campeões nacionais, dos vários escalões femininos e masculinos, ininterruptamente desde 2010, tendo até inclusive recebido provas internacionais, vai este ano ser decidido em outras areias do país.
Escrito por ONDA LIVRE