Greve na função pública condiciona escolas e hospitais

Hoje é dia de greve na função pública.

Por Macedo de Cavaleiros, há condicionamento no agrupamento de escolas da cidade devido à paralisação dos funcionários responsáveis pela abertura das salas, o que levou à suspensão de várias aulas do 7º ao 12º anos.

Também o hospital está a ser afetado devido à adesão significativa de vários trabalhadores.

Uma greve que está a surpreender no que toca ao distrito de Bragança, como refere João Rodrigues, coordenador distrital do sindicato dos trabalhadores em funções públicas e sociais do Norte:

“A greve está, na minha opinião, a ser uma surpresa na educação. 

No distrito de Bragança, várias escolas e centros escolares estão encerrados por greve dos trabalhadores, funcionários, assistentes operacionais/ administrativos. Está a decorrer com  grande adesão, mais do que a esperada no nosso distrito. 
Os hospitais estão a ser fortemente afetados, concretamente o de Macedo e Mirandela. As escolas, em Macedo, não têm tanta adesão como no resto do distrito, mas cada concelho tem as suas características.”

 

Os trabalhadores da administração pública reivindicam melhores condições de trabalho no setor:

“Os trabalhadores lutam por melhores condições de trabalho, por mais pessoal a trabalhar na administração pública, porque é insuficiente, e há uma sobrecarga de trabalho e tarefas. Há uma polivalência incrível, o que faz com que os trabalhadores não consigam responder às tarefas e funções que lhes são atribuídas. 
Lutam também por melhores salários, pela correção da progressão e mudança de posições remuneratórias que estão por realizar.”

 

Inicialmente a greve foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (ligada à CGTP) para pressionar o Governo a incluir no Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) a verba necessária para aumentar os trabalhadores da função pública, cujos salários estão congelados desde 2009.

 

Escrito por ONDA LIVRE