O número de infecções hospitalares na ULS Nordeste está a diminuir para cerca de metade, durante 4 anos. Esta foi a garantia que Carlos Vaz, presidente do concelho de administração da ULS Nordeste referiu, na sessão de abertura das III jornadas de Saúde do Nordeste que começaram ontem e que são dedicadas à Infecciologia:
“A ULS tem um grupo fantástico e nos últimos quatro anos tivemos uma redução de 50% das infeções, o que demonstra o trabalho fantástico que tem sido desenvolvido. É preciso continuar porque até há bem pouco tempo, as infeções multiresistentes eram hospitalares, mas hoje, infelizmente, já estão nas comunidades (lares, cuidados continuados, etc). Assim, é fundamental que estes programas e equipas desçam à sociedade civil, bem como na parte de esclarecimento e divulgação ser feito à população.”
Para a diminuição destes casos contribuíram medidas simples, como a higienização das mãos dos profissionais.
Em relação à infecciologia hepática o panorama em Trás-os-Montes não regista aumento do número de doentes, mas o médico José Presa Ramos manifesta preocupação em relação ao acompanhamento aos novos doentes, que por vezes é difícil diagnosticar:
“O problema passa pela necessidade imperiosa que nós temos de identificar mais doentes, porque se não identificarmos os doentes podemos ter tratamentos maravilhosos que não servem de nada, por serem ineficazes. É esta perspectiva que nós defendemos, evitar que os doentes cheguem numa fase mias tardia da doença.”
Vai ser lançada brevemente uma campanha de divulgação para dotar a sociedade civil de mais informação sobre estas doenças pelo grupo Hepatológico transmontano.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)