O presidente dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros gostaria que a verba anual concedida pela autarquia àquela associação humanitária fosse superior à atribuída, cuja base este ano se situa nos 141 mil euros.
O desejo foi manifestado por João Trovisco na última reunião de assembleia de 2018 daquela corporação:
“A Câmara Municipal é nossa parceira fundamental para que esta casa prossiga o seu desígnio, que é a salvaguarda das pessoas. Tenho esperança que as coisas com a Câmara avancem no bom sentido. Ainda vamos ter reuniões entre a direção, comando e autarquia, e depois acredito que se entenda que esta instituição tenha que ser apoiada de forma mais substancial.”
Um apoio que se fosse maior ajudaria a saldar dívidas e a renovar a frota de viaturas que está mais que “ultrapassada”, acrescenta ainda o presidente dos bombeiros de Macedo:
“Estamos a falar de dívidas e do funcionamento desta casa, que, como todas as outras, precisa de verbas.
A nossa frota está ultrapassada e velha. Os veículos mais recentes têm cinco anos, já com muitos quilómetros e acredito que grande parte desta frota tenha de ser substituída. Espero apoios da câmara mas não só, como é evidente, estamos abertos a todas as ajudas possíveis.”
A este apelo, Benjamim Rodrigues, autarca macedense, responde que as associações não podem estar só dependentes do apoio da câmara:
“Temos que pensar que quem estiver na presidência de uma associação deste género tem que procurar soluções para procurar verbas, que podem ser de iniciativas locais, angariações de fundos, etc. É preciso trabalhar e não estar só na dependência da câmara. Eu preferia, de longe, colaborar na aquisição de viaturas, pois dessa forma seria muito mais fácil justificar o investimento do que estar a investir para pagar salários e compromissos, quando a própria associação pode ter outras iniciativas.”
De recordar que no ano 2018, a autarquia deu cerca de 194 mil euros à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, um valor que ascendeu bastante a previsão inicial devido a compromissos e pagamentos necessários que foram assegurados pela autarquia.
Quanto às eleições da associação humanitária, que terão de acontecer nos primeiros meses de 2019, João Trovisco que, recordamos, assumiu a presidência após a demissão de António Batista no final do mês de setembro, ainda não quis avançar se se vai ou não candidatar.
O orçamento e plano de atividades daquela corporação para 2019 foram aprovados por unanimidade.
Escrito por ONDA LIVRE