Ainda não se sabe quais foram as causas que levaram à queda do ultraleve este sábado em Bragança

Ainda não são conhecidas as causas que levaram à queda do ultraleve, que resultou na morte dos dois ocupantes, este sábado, junto à aldeia de Varge, nas imediações do aeródromo municipal de Bragança. Os destroços do ultraleve foram ontem recolhidos, depois de dois peritos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários, terem estado no local para fazer a perícia preliminar. Orlando Gomes, director do aeródromo municipal de Bragança assegura que este é o pior acidente da história do aeródromo.

“Há cerca de sete anos que sou diretor do aeródromo e esta foi a primeira vez que aconteceu uma situação desta amplitude.

Os dois tripulantes da aeronave eram pilotos e bastante experientes.”

 No sábado a ultraleve tinha realizado a viagem de Bragança/Leon. Telmo Garcia, pilotou a aeronave no regresso e referiu que “o avião estava em perfeitas condições”. A direcção do Aero Clube de Bragança reagiu em comunicado, “lamentando profundamente a perda de dois amigos”, neste que foi o “acidente mais trágico da história clube”. O ultraleve de dois lugares era propriedade do Aero Clube de Bragança e tinha sido adquirido há menos de dois meses. O Aeroclube esclareceu ainda que os batismos de vôo não são efectuados no avião que caiu, mas num outro de maior dimensão, um avião ligeiro.

Os dois pilotos, de 26 e  59 anos, faziam um vôo de treino, quando a aeronave se despenhou, ao final da tarde de sábado, tendo resultado na morte dos dois ocupantes.

INFORMAÇÃO E FOTO CIR (Rádio Brigantia)