Segundo a direção do Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros, o jogador fez os três primeiros jogos no GD Cachão, para onde teria sido contratado, ingressando depois no FC Carrazeda. No entanto, o clube de Macedo acusa que essa transferência aconteceu sem qualquer carta de desvinculação nem acordo com o GD Cachão.
Contactado, o presidente do Futebol Clube de Carrazeda de Ansiães, Carlos Carvalho, diz tratar-se de uma “falsa questão” e vai mais longe ao dizer que mesmo que houvesse alguma coisa menos correta, não seria da responsabilidade do clube e sim do jogador:
“Trata-se de uma falsa questão para o clube e para a equipa de juniores. Foi tudo feito legalmente e dentro do que é normal. A Associação de Futebol de Bragança e a Federação portuguesa de Futebol há já vários meses que têm conhecimento da situação, foram verificar e até hoje ainda não fomos notificados.
O que querem fazer é ganhar na secretaria aquilo que não conseguem ganhar dentro de campo.Estamos de consciência tranquila, como sempre, e não seria por isto que o Carrazeda iria perder qualquer ponto.Se houvesse algo menos correto, seria de responsabilidade do jogador e nunca do clube. Por isso, não vejo o porquê de tanto alarmismo para com esta situação.”
O Clube Atlético de Macedo tem ainda suspeitas que outros jogadores que ingressaram no FC Carrazeda depois de terem estado no GD Cachão, possam estar na mesma situação.
O parecer foi pedido a semana passada, antes do final do Campeonato Distrital de Juniores e, segundo informações do Clube Atlético de Macedo, já foi enviado pela AFB para o Conselho de Disciplina para averiguação.
Uma questão que também já tinha sido apresentada pelo Cachão, tanto à AFB como à Federação Portuguesa de Futebol.
O Campeonato Distrital de Juniores terminou no passado sábado e a equipa de Carrazeda de Ansiães sagrou-se campeã distrital, subindo assim à II Divisão Nacional.
O Macedo de Cavaleiros ficou em segundo lugar com 25 pontos, menos dois apenas que o campeão.
Escrito por ONDA LIVRE