O Governo prolongou, por mais 90 dias, o contrato de exploração da linha aérea Bragança/Portimão com a empresa Sevenair SA. A decisão foi tomada enquanto o contrato para os próximos quatro anos aguarda visto do Tribunal de Contas, sendo que a extensão do actual terminava hoje.
A permissão para a prorrogação foi assinada ontem, segundo indicação do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, e a companhia aérea continuará a operar normalmente e a explorar esta rota.
De lembrar que este contrato resultou de um concurso público, com publicidade internacional, que havia sido lançado no mês de Dezembro de 2018, depois de terem sido estabelecidas as obrigações de “serviço público” para essa rota, “garantindo os padrões adequados de continuidade, regularidade, qualidade, quantidade e preço”, conforme referia, à época o Ministério, em comunicado.
Diga-se ainda que com esta ligação, entre o Norte e Sul e o Interior e o Litoral, é possível chegar de Bragança a Portimão em duas horas e meia, por 47 euros, ou, por exemplo, ir de Viseu a Cascais em 40 minutos por 35. À agência Lusa, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse que esta ligação “visa mitigar a interioridade e combater as assimetrias regionais, conferindo os mesmos direitos e oportunidades existentes no litoral aos habitantes de Bragança, Vila Real ou Viseu”.
A carreira aérea liga Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão, e o modelo vigora há quatro anos, depois da suspensão dos voos, em 2012, altura em que o Governo tentou que os privados tomassem conta da ligação sem subvenção estatal.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)