Presidente do GDM fala na necessidade de um pavilhão para o clube

Para dar as devidas condições a todas as modalidades e escalões que o Grupo Desportivo Macedense tem atualmente, o clube precisava de um pavilhão só para ele.

Quem o diz é o presidente, João Pires.

“Neste momento o GDM necessitava de um pavilhão só para o clube porque a taxa de ocupação dos nossos atletas é bastante grande e não conseguimos, de certa forma, dar o que seria necessário a todos eles.

Temos de nos dividir, o basquetebol está a treinar nas naves do Parque Municipal de Exposições e tem lá as suas competições, o voleibol está a treinar no multiusos com algumas limitações, o xadrez está a fazer os treinos e os jogos na Junta de Freguesia, e depois temos toda a geração futsal a precisar de mais espaço e tempo.”

Espaço que faz também falta para o devido funcionamento do departamento médico do clube e para o acompanhamento do estudo dos atletas, uma das componentes que vão implementar e que faz parte do processo de certificação em que o GDM está a trabalhar:

“Não conseguimos ter o departamento médico tão bem organizado, com equipamentos que queremos começar a adquirir. Falta-nos espaço físico para poder implementar isso.

O espaço que prevemos que seja para acompanhamento do estudo dos nossos atletas também seria importante que fosse dentro das instalações do clube, isto porque eles chegariam, faziam o acompanhamento ao estudo e logo de repente podem equipar-se e ir para o treino.”

E João Pires lança o desafio à autarquia para construir um segundo pavilhão:

“É um desafio que eu lanço ao município no sentido de, num futuro próximo, podermos ter um outro pavilhão em Macedo de Cavaleiros, até porque está provado que os desportos em interior cada vez mais têm adeptos e atletas.

Como presidente do GDM deixo o desafio para que pensem na construção de um novo pavilhão a curto prazo.”

Em resposta a este apelo, Rui Vilarinho, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, diz que a intenção e o projeto já existem, mas sem abertura de candidaturas a autarquia não tem meios financeiros para o fazer:

“A questão do novo pavilhão também é para nós uma intenção e já tivemos oportunidade de mostrar aos sócios dos clubes todos de Macedo de Cavaleiros qual seria o projeto ambicionado, que contempla mais dois campos sintéticos, um novo pavilhão, um campo de ténis e um de paddle.

O facto é que se não houver candidaturas para se poder fazer, nos não temos capacidade para isso.

Boa vontade temos todos mas depende da questão do financiamento, pois um novo pavilhão custa seguramente, no mínimo, dois milhões de euros.”

O pedido do presidente do Macedense e a resposta do executivo à construção de um segundo pavilhão desportivo em Macedo de Cavaleiros.

Escrito por ONDA LIVRE