De hoje até domingo, Macedo de Cavaleiros promove a II Rota Gastronómica do Azedo

Os principais ingredientes são as carnes de porco e galinha, pão de trigo e temperos a gosto, tudo isso a encher a tripa grossa do porco.

Embora os segredos fiquem com quem os confeciona, esta é a base do típico azedo, uma iguaria do fumeiro transmontano que pelo segundo ano dá lugar a uma rota gastronómica em Macedo de Cavaleiros.

De hoje até domingo, 17 restaurantes aderentes do concelho vão confecionar o prato para quem os visitar e o quiser degustar.

Jaime Alves e Marisa Alendouro são dois proprietários de restaurantes em Macedo de Cavaleiros e explicam que em cada um dos estabelecimentos o prato vai ser servido da forma mais típica:

“Vamos confecionar o Azedo com batata cozida e os respetivos grelos, que é a forma mais típica de o servir na nossa região.

O ano passado também participamos e a adesão não foi muita mas também não foi pouca. Mas isto é uma novidade e vamos fazendo para que num futuro próximo possa ir melhorando.”

“Depois de o azedo estar pré-cozido coloca-se na brasa para dourar e servir com batata cozida e grelos.

No primeiro ano, que também participamos, foi de experiência, as pessoas não estavam habituadas a este festival e não houve uma grande adesão. Vamos ver este ano como corre.”

E este não é um prato sempre disponível nas ementas ao longo do ano:

“Não é um prato que sai muito durante o ano porque tem de ser pedido por encomenda, uma vez que para fazer no momento demora sempre um pouco mais.”

“É um prato que nem toda a gente gosta, e por não ser muito conhecido só é servido em épocas específicas.”

Um iniciativa promovida pelo Geopark Terras de Cavaleiros que este ano conta com maior adesão de restaurantes e pretende dar a conhecer mais este enchido de marca Geofood , como refere Antónia Morais, coordenadora executiva do geoparque:

“Se olharmos de forma holística tudo faz parte do geoparque. Relativamente à gastronomia, temos uma riqueza imensa e o azedo está associado à marca Geofood, que é uma marca mundial que só pode ser usada por territórios mundiais da UNESCO.

Esta rota gastronómica, que foi iniciada o ano passado, surgiu na tentativa de tirar o azedo da casa dos pais e avós para que o turista também possa degustar essa iguaria que tão apreciada é.

O ano passado correu muito bem e este ano temos mais restaurantes a participar uma vez que na primeira edição houve muita gente a aderir e a ir aos restaurantes só para comer o azedo.”

Uma proposta para os amantes de Azedo e curiosos, a provar por estes dias no concelho macedense.

Escrito por ONDA LIVRE

Conheça os restaurantes aderentes:

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